Os perigos do “greenwashing”
| Em set17,2018
A consciência sobre a importância de cuidar do meio ambiente parece finalmente estar ganhando a relevância que realmente merece. Claro que ainda há muito a ser feito, mas já é possível vermos ações exemplares em praticamente todos os setores da sociedade.
A indústria (de diferentes segmentos) é um dos setores que mais se movimenta neste sentido. Muitas empresas surgiram escoradas no objetivo de serem “amigas da natureza”, enquanto as que já existiam precisaram se adaptar a essa nova realidade, digamos, mais sustentável. Dentro do mercado cosmético, é possível ver claramente os dois exemplos de companhias.
No mercado de beleza, seja por necessidade de fazer parte “desta moda” ou por conscientização real, as empresas sabem que precisam ter cuidado com sua imagem neste atual cenário. Isso porque, este contexto foi criado muito em função do que o consumidor está demandando. Trata-se de um consumidor também mais consciente, que tem acesso fácil a todo o tipo de informação e está sustentada por uma geração que é bastante engajada com causas como essa.
Todo este ambiente é propício para uma prática bastante perigosa. Estamos falando de “greenwashing”, termo que, ao pé da letra, significa “lavagem verde”, referindo-se a uma modificação para ocultação ou dissimulação dentro de uma causa ambiental. Esta ação é muito mais comum do que se imagina, ou seja, existem muitas empresas que estão se aproveitando desta causa sustentável, visando basicamente o lucro.
Se fosse apenas isso, aparentemente não haveria problema, não é mesmo?! A questão é que essas companhias utilizam de diversos artifícios para dar a entender que suas fórmulas, embalagens e meios de produção são naturais, quando na verdade é apenas uma “maquiagem” e seus processos e ingredientes utilizados não estão dentro das regras verdadeiramente naturais.
A indústria cosmética é a que mais sofre com esta prática, ao lado da alimentícia e de moda. E o consumidor precisa ficar ainda mais atento caso esteja disposto a buscar um cosmético que se taxe como natural, orgânico ou vegano, mas que realmente tome os devidos cuidados em todo o processo produtivo para fazer-se valer tal alcunha. Questionar e esclarecer dúvidas junto à próprio empresa é um bom caminho, bem como ficar de olho nos rótulos e selos certificadores que a marca possui.
Ressaltamos que a Almaya sempre prezou pela ética e por oferecer produtos de altíssima qualidade, que respeitam o meio ambiente. Além das certificações IBD e Cruelty-free e de ter contratado o selo eureciclo, a empresa possui também alguns selos de qualidade, garantindo a procedência de nossos produtos serem orgânicos, fabricados no Brasil, livres de sintéticos e toxinas.